Ser mulher nos dias de hoje é…

Essa é a hora de pensar o papel da mulher na sociedade e mais uma vez conquistar os espaços que queremos ocupar

Para você, o que é ser mulher nos dias de hoje? Talvez não seja tão simples responder assim, de imediato, mas fica mais fácil se você refletir sobre seus principais desafios, lutas e conquistas diárias.

Durante anos se tentou definir o que seria um comportamento esperado de uma mulher: ser o sexo frágil, maternal, sensível? E se antes a mulher tida como moderna era aquela que dominava os eletrodomésticos como ninguém, hoje ainda há quem a aponte como a profissional antenada, que dá conta das tarefas domésticas, educa bem os filhos e está sempre disposta, bonita e com um sorriso no rosto. Afinal de contas, o que mudou?

Você está hoje onde gostaria?

Nem sempre o lugar destinado a uma mulher é o espaço que ela deseja ocupar. Conquistar um território, ainda mais se for predominantemente masculino, exige que esse espaço seja construído por ela.

Por exemplo, existe praticamente um senso comum de que mulheres não entendem de política, futebol ou tecnologia.

Mas esse é um quadro que é possível mudar a partir do momento que a mulher conhece seus direitos. A Copa do Mundo na Rússia está aí para mostrar isso: as protagonistas foram as jornalistas que não se calaram perante o assédio sexual e fizeram história na imprensa esportiva. Algumas emissoras escalaram mulheres para narrar e comentar os jogos de futebol no mundial.

Muito se fala em igualdade feminina no mercado de trabalho, por exemplo, mas isso só se torna realidade quando existem iniciativas para reduzir as desigualdades entre homens e mulheres. Hoje, grande parte das empresas brasileiras ainda ignora esse tema, sem perceber que adotar políticas internas de diversidade – sejam elas de gênero, raça ou qualquer outra – são fundamentais para empresas que queiram se manter atuais.

Para começar, é importante assegurar que as diretrizes voltadas para o empoderamento das mulheres passem de fato a integrar a cultura institucional da empresa. E algumas formas de fazer isso acontecer são por meio do:

  • Compromisso real da liderança da empresa com programas de diversidade de gênero, com o estímulo também à liderança feminina;
  • Entendimento da raiz do problema, isto é, assumir que a desigualdade entre homens e mulheres existe na empresa e trabalhar nisso, o que inclui programas de planejamento de carreira e também ações de prevenção ao assédio no ambiente de trabalho;
  • Estabelecimento de uma cadeia produtiva socialmente responsável, que implemente ou apoie financeiramente programas de inclusão e promoção dos direitos das mulheres nas empresas. Por exemplo, incentivar a atuação externa de mulheres em outros estados e países;
  • Equilíbrio entre trabalho e vida pessoal das colaboradoras mulheres. Hoje, por exemplo, o número de homens que têm mais de um filho e estão em cargos de liderança é maior do que o de mulheres com apenas um filho que ocupam cargos executivos. Muitas profissionais se tornam mães justamente no momento em que estão definindo suas carreiras e é aí que as empresas resolvem deixá-las para trás.

A diversidade de gênero só acontece na prática se existirem iniciativas transparentes e focadas em resultados. Esse compromisso deve existir por uma razão ética e pelo reconhecimento de que as mulheres merecem oportunidades iguais.

Cada mulher responderá de forma diferente, de acordo com suas lutas diárias, histórias e vivências sobre o que é ser mulher. O que é importante saber é que lugar de mulher é onde ela quiser, inclusive se ela decidir ficar em casa e ser mãe em tempo integral. Nenhuma profissão ou atividade é exclusiva de um gênero, e o papel que uma mulher representa na sociedade é definido por ela durante o seu desenvolvimento pessoal e profissional. Reflita sobre o seu espaço, e não esqueça: você não está sozinha. #Eladecide

 

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