Autoestima para superar e empoderar

Reconhecer a própria individualidade, capacidade e força constrói a base para superar momentos difíceis, dá força para conquistar a autonomia feminina e conscientiza sobre o poder de decisão sobre si mesma.

A autoestima reflete a maneira como nos sentimos em relação a nós mesmas. Ela é resultado do nível de autoconhecimento e percepção acerca de nossas qualidades, habilidades e capacidades, de nosso modo de agir e lidar com as emoções.

Determinamos quem somos, o que valorizamos e o que queremos dependendo da forma como enfrentamos o nosso cotidiano e as situações vividas. Traumas e experiências marcantes podem nos influenciar de modo inconsciente, mas é nos amando, tomando consciência sobre nós mesmas, sobre nossas conquistas e vitórias que podemos identificar o que nos faz bem ou não, o que nos é conveniente ou não, o que permitimos ou não em nossas vidas.

É certo que não podemos escolher por quais situações passaremos, mas podemos aprender a expor nossos desejos e vontades, reagir ao que nos machuca e desagrada sem sentimentos de vulnerabilidade, constrangimento ou insegurança e, sobretudo, superar os momentos de dor e sofrimento resgatando o que há de melhor em nós mesmas.

 

Empoderamento e superação

O empoderamento e a superação feminina caminham de mãos dadas. Empoderar mulheres significa criar condições e oportunidades para que elas desenvolvam habilidades, capacidades, potencialidades, tornando-as mais fortes, seguras, autoconfiantes e conhecedoras de si próprias. Essas mulheres sabem quais são os seus direitos. Com isso, identificar e superar os momentos e experiências de assédio e abuso sexuais torna-se um processo menos penoso.

Mulheres empoderadas têm consciência que podem dizer não. Não às investidas indesejadas; não a propostas sexuais em troca de oportunidades profissionais; não às manifestações sexuais implícitas ou explícitas, nas quais não há o consentimento da mulher.

Consentimento.

Essa palavra é o grande diferencial para as mulheres. Sobre seus corpos e para ‘o que’ elas consentem. Se um “carinho” ou “elogio” incomodam, e algum momento ultrapassaram os limites, é porque estão além daquilo que você determinou como certo na sua experiência de vida e valores.

Você conhece seu corpo, sabe o que é melhor para ele e escolhe como e quem pode fazer parte da sua intimidade.

Toda mulher tem o direito a ter respeitada suas decisões. E intimidade não é mesmo para qualquer um. Saiba com quem compartilhar a sua!

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